Arquivo anual 29/06/2023

O olhar de dois metodistas para a Vila de São Carlos em 1852

Cafezal01-300x201 O olhar de dois metodistas para a Vila de São Carlos em 1852

 

 

Os reverendos metodistas, Daniel Parish Kidder e James Fletcher, maravilharam-se com a paisagem deslumbrante dos cafezais descortinada aos seus olhos, depois de mais de 160 quilômetros de cavalgada.

A importante cidade de Campinas, antiga Vila de São Carlos, local planejado para o descanso dos viajantes, emprestava toda sua formosura ao entardecer, para embelezar e impressionar os dois estrangeiros, que ao sair do mato grosso das campinas, uma muralha vegetal que separava a vila de São Carlos da Vila de Jundiaí, ficaram perplexos com as imagens obtidas por suas retinas.

O espanto e a admiração com a fertilidade da terra campineira, com as extensas planícies, pradarias ondulantes e quase todos os alqueires ocupados pelas plantações de café, que segundo os reverendos eram: “…plantações de café altamente cultivadas, das quais um verde profundo mais pareciam um prato gigante de vegetais verdes, espiando aqui e ali as grandes residências brancas dos fazendeiros”.

O entardecer de um dia do inverno em Campinas, sempre foi e será um espetáculo reservado para o olhar mais meticuloso, não seria diferente para os estrangeiros que das selas de seus cavalos, vislumbravam o céu em tom pastel ao noroeste, com o anoitecer índigo ao norte e nordeste, iluminado pelas enormes fogueiras espalhadas pelas planícies e pelos fogos de artifícios, que formavam incríveis efeitos e explosões semelhantes a um bombardeio a uma cidade sitiada.

Era véspera de São Pedro, e todo brasileiro com o nome de Pedro, sentia-se obrigado pela tradição religiosa, festejar com fogos de artifícios e fogueiras, que aqueceriam a noite dos festejos.

Na falta dos fogos, nas portas de suas casas, disparavam pistolas, mosquetes e bombas diversas enquanto crianças, mulheres e cidadãos festejavam o santo.

Foi assim, que os reverendos metodistas descreveram sua chegada na cidade de Campinas, guiados por dois guias paulistas, contratados para a expedição à província de São Paulo:

“…Meus dois guias paulistas me conduziram pelas ruas estreitas, e finalmente chegamos a uma fileira de pequenas casas caiadas de branco”.

As pequenas casas caiadas eram residências dos amigos dos guias, e os reverendos não pensavam em se hospedar com os amigos dos guias, porém, como não havia ninguém para levá-los até uma estalagem, um hotel que poderia, ou não, ter acomodações disponíveis. Resolveram, então, hospedarem-se ali mesmo, dado ao cansaço dos animais fatigados e convencidos pelas gentilezas dos donos das casas, embora as condições de acomodações não eram as ideais, mas com certeza eram  melhores do que tinham tido na noite anterior.

Segundo os reverendos, a residência em que se hospedaram era do carpinteiro Theobaldo ou Theobardo, que não havia construído uma casa de madeira, mas sim, da mesma substância encontrada na rua, terra batida, material das paredes e dos pisos.

Na manhã seguinte o reverendo pôde confirmar o interior da residência, pois na noite anterior estivera só no  pátio.

O reverendo descreve o carpinteiro como metade índio, meio mulato, e se tivesse que ter qualquer outra metade seria de meio português amarelo.

As palavras do reverendo, nesta hospedagem foram que: “Naquela noite, o sono foi de fato doce; e na manhã seguinte parti cedo, deixando minha bênção e mil réis com o gentil Senhor Theobardo. O primeiro ele aceitou, mas o último ele declinou, até que eu forcei aceitar como oferta de uma lembrança.”

No dia 29 de junho de 1852, a comitiva dos missionários, partiu em direção a Limeira, incorporando mais dois jovens alemães.

“A rota era ainda mais pitoresca do que a de ontem. A estrada fina foi ofuscada por árvores e vinhas selvagens; e os pássaros caricatos e cantores fizeram as dez léguas (mais ou menos 60 quilômetros) parecerem curtas.“Todas as casas à beira da estrada, e até mesmo as enormes igrejas, são construídas de lama, ou melhor, cobertas com barro. Os grandes conventos de São Paulo e a imensa igreja de Campinas, cujas paredes têm um metro e meio de diâmetro são compostos de terra batida”.

Todo o aspecto do país havia mudado: o cenário sublime da costa não estava aqui para ser encontrado, mas, em seu lugar, aquilo que me lembrava os Estados Unidos. Na novidade dos assentamentos e plantações que visitava, eu poderia facilmente ter acreditado estar na parte norte de Ohio.”

Hoje, quando estamos há cento e setenta e um anos da visita desses nossos amigos metodistas, presto a minha homenagem singela para a cidade de Campinas e à figura paterna, do avô italiano, que incorporou durante toda a sua vida os festejos de São Pedro.

 

Bibliografia:

Fletcher, James C. Rev., Kidder, Daniel P. Rev. – Brazil and The Brazilians Portrayed In Historical and Descriptive Sketches. Eight Edition – Boston: Little, Brown and Co – London: Sampson, Low, Son and Co. – 1868 p.  399 – 403. In: Scriptore, Genaro Campoy – Freguesia, Vila e Cidade de uma Campinas Velha – p. 91- 93

 

Recordações do Esporte Clube Noroeste em Bauru-SP.

Nasci em novembro de 1952, minhas lembranças dos jogos do Noroeste remontam desde o velho estádio “Alfredo de Castilho na Rua Quintino Bocaiúva, até aos jogos no “Ubaldo Medeiros”, que depois de 1964 voltou a se chamar “Alfredo Castilho”.

MFRB02172-810x536_AntigoEstadiored-300x198 Recordações do Esporte Clube Noroeste em Bauru-SP.

Frente do “Alfredo de Castilho na Rua Quintino Bocaiúva

Foto do Museu Ferroviário Regional de Bauru

No fatídico dia 23 de novembro de 1958, quando jogávamos contra o São Paulo, time da capital e do coração de minha avó, de meu pai e do meu; tivemos que deixar correndo o estádio, aos vinte e seis minutos do primeiro tempo, em virtude do incêndio que tomou conta das arquibancadas de madeira e destruiu algumas casas vizinhas ao estádio. O jogo foi interrompido e retomado na terça-feira, no período da tarde do dia 9 de dezembro, no estádio “Antonio Garcia”, casa do BAC, Bauru Atlético Clube.
Estes fatos são do conhecimento de todos os apaixonados do Esporte Clube Noroeste, porém o que eu gostaria mesmo é de registrar e relembrar a luta desta agremiação para obter o acesso a Divisão Principal do Futebol Paulista,

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Vista exterior do incêndio do estádio  “Alfredo de Castilho”  na Rua Quintino Bocaiúva.

Foto do Museu Ferroviário Regional de Bauru

Meu pai era um apaixonado pelo Noroeste, participou da diretoria do clube e o seu legado para mim, foram duas faixas conquistadas nos anos de 1953 e 1954, guardadas  em minhas caixas de recordações com muito respeito e  carinho.

Faixas-Noroeste-1954-1024x243 Recordações do Esporte Clube Noroeste em Bauru-SP.
Faixas-Noroeste-1953-1024x220 Recordações do Esporte Clube Noroeste em Bauru-SP.

Cresci ouvindo as histórias contadas por  meu pai sobre as epopeias,  as conquistas de 1953 e 1954, quando o time amador, comumente chamado de “Expressinho”, sagrou-se Campeão e Bicampeão, da cidade de Bauru.
Os fatos que descrevo abaixo, são de minhas memórias, e me facilitaram nas buscas e pesquisas realizadas em  periódicos da época, para verificar a veracidade dos fatos.
Entre os anos de 1960 e 1963, ao final dos jogos do Noroeste, voltávamos do “Ubaldo de Medeiros”, empreendendo uma caminhada pela rua Campos Salles, geralmente em meio de amigos e parentes, habitualmente parávamos alguns instantes na esquina da Rua Sabadino Scriptore para finalizar alguns comentários e nos despedir. Eu e meu pai, entrávamos pela casa de minha tia atravessando o quintal, até chegar na casa de minha avó, que já nos esperava com um café sempre muito doce e algumas fatias de pão feito em casa com manteiga caseira e açúcar.
Nestas ocasiões meu pai, me brindava com as alegrias que o Noroeste lhe trouxera, conseguindo o título de campeão da segunda divisão no ano de 1953.
Contava meu pai, que o Noroeste fora fundado em 1 de setembro de 1910 com o nome original de “Sport Clube Noroeste” e que o primeiro jogo teria sido em 20 de outubro de 1912, contra um time de São Manuel, fato que confirmei como verídico e publicado no Jornal Correio Paulistano, do domingo 27 de outubro de 1912, Edição 17695, página 4, confirmando um empate entre as agremiações.
Outro fato interessante que meu pai contava, era a derrota do Noroeste para o Lusitana Football Club por 3 a 2, em março de 1925, partida que assistiu quando tinha 7 anos de idade, fato que também pude comprovar como verídico.
Em 1942, o Lusitana Football Club nas disputas do quadrangular final do Campeonato Amador do Interior, fora desclassificado pelo Esporte Clube Taubaté, time forte que se tornara  campeão do certame amador da Federação Paulista de Futebol.
Meu pai contava que, dois anos antes de se casar, mais precisamente no ano de 1943, o Noroeste surgiria como força do interior, e depois de várias vitórias, chegaria ao quadrangular final do Campeonato do Interior de 1943, contra o algoz do Lusitana, o Esporte Clube Taubaté. Chegava, também ao quadrangular, o Taquaritinga que jogaria em casa, na disputa de uma vaga para chegar à final, com o Guarani de Campinas.
O Guarani venceu o Taquaritinga por 1 a 0 e o Noroeste foi derrotado pelo Esporte Clube Taubaté por 2 a 1, na cidade de Taubaté.
No jogo de Campinas, O Guarani venceu o Taquaritinga por 9 a 0 e tornou-se o finalista. Em Bauru, no dia 31 de outubro de 1943, o Noroeste venceu o Esporte Clube Taubaté, por 4 a 0, com um número impressionante de torcedores no velho estádio “Alfredo de Castilho”, da Rua Quintino Bocaiúva. Marcaram os gols, Crisanto, na primeira etapa e no segundo tempo marcariam Lâmonica, Crisanto e Adofrides.
Meu pai recitava a escalação do Noroeste neste episódio, sempre feliz e sorrindo:
Amélio, Xandu, Irineu, Chocolate, Sergio, Balbino, Lâmonica, Crisanto, Adofrides, Cirilo e Fontes.
A Federação Paulista de Futebol, marcou os jogos finais do Campeonato Amador do Interior para os dias 7 de novembro de 1943, domingo à tarde, e 10 de novembro quarta-feira à noite, no estádio do Pacaembu em São Paulo.
No domingo dia 7 de novembro de 1943, a preliminar foi feita por um amistoso entre o Santos e o Corinthians e o Santos venceu por 1 a 0. Na partida principal o Noroeste venceu o Guarani por 1 a 0, com os mesmos atletas da partida anterior. O gol da partida foi assinalado por Fontes aos vinte e cinco minutos do segundo tempo, recebendo um passe de Crisanto, com uma finalização da ponta esquerda em um chute alto. Neste jogo, Amélio fechou o gol e os zagueiros  foram os destaques do time.
Na quarta-feira, dia 10 de novembro de 1943, a preliminar seria efetuada pelo Palmeiras versus Juventus, porém não se realizou.
O Noroeste se apresentou com o mesmo time e o Guarani com os atletas:
Tito, Tiziani, Couto, Fricote, Silva, Pavuna, Bibiano, Batista, Zuza, Piolim e Machadinho.
Em um jogo muito disputado Noroeste e Guarani ficaram no 0 a 0, o que deu o título de Campeão do Interior para o Noroeste.
O Campeão do Interior, inicia a profissionalização de seus atletas em 1948, passa a ter dois times, um para jogar o Campeonato Amador da cidade de Bauru e outro para disputar o Campeonato Paulista.
As faixas que guardo com muito carinho e respeito, mostradas acima se referem ao “Expressinho”, o time amador Campeão em 1953 e Bicampeão em 1954.
O ano de 1953, foi coincidentemente, o ano em que o Noroeste teve a sua grande conquista de acesso ao Campeonato Paulista.
O Linense fora Campeão da Segunda Divisão, em 1952, o que lhe garantiu o direito de disputar o Campeonato Paulista da Primeira divisão.
Dada a proximidade de Marília e Lins com a cidade de Bauru,  torcedores de Linense e Marília cultivaram uma rivalidade com os bauruenses, que até hoje, é motivo de renhidas disputas no futebol.
Apresentaram-se para a disputa do Campeonato da Segunda Divisão de 1953, 29 times, sendo escolhidos pela Federação Paulista de Futebol apenas 19, mais o Jabaquara que caíra da primeira para a segunda divisão. O sistema da escolha tinha um critério de pontuação baseado na performance dos clubes, considerando renda, tradição, população e números de associados. Os vinte times escolhidos foram divididos em três séries, tendo seu início marcado para o dia 22 de novembro de 1953 e seu término previsto para o final de maio de 1954.
O Noroeste foi designado para o Grupo Verde onde estavam os seguintes times:

  1. Tupã Futebol Clube, de Tupã;
  2. São Paulo Futebol Clube, de Araçatuba;
  3. Bauru Atlético Clube, de Bauru;
  4. Esporte Clube Noroeste, de Bauru;
  5. Clube Atlético Piracicabano, de Piracicaba;
  6. Marília Atlético Clube, de Marília.

O Grupo Amarelo trazia os seguintes times:

  1. América Futebol Clube, de São José do Rio Preto;
  2. Rio Preto Esporte Clube, de São José do Rio Preto;
  3. Botafogo Futebol Clube, de Ribeirão Preto;
  4. Palmeiras Futebol Clube, de Franca;
  5. Associação Atlética Francana, de Franca;
  6. Associação Desportiva Araraquara, de Araraquara;
  7. Associação Ferroviária de Esportes, de Araraquara;

O Grupo Azul agrupava os times:

  1. Corinthians Futebol Clube, de Santo André
  2. São Caetano Esporte Clube, de São Caetano;
  3. Paulista Futebol Clube, de Jundiaí;
  4. Esporte Clube Taubaté, de Taubaté;
  5. Clube Atlético Bragantino, de Bragança Paulista;
  6. Esporte Clube São Bento, de Sorocaba;
  7. Jabaquara Atlético Clube, de Santos.

O Noroeste foi sensacional na fase de classificação, vencendo quase todos os times de forma implacável.
Foram classificados pelo Grupo Verde, Esporte Clube Noroeste e Marília Atletico Clube. Pelo Grupo Amarelo o América Futebol Clube e a Associação Ferroviária de Esportes. Pelo Grupo Azul, O Paulista Futebol Clube e o Clube Atlético Bragantino.
Os seis classificados em turno e returno, jogariam uns contra os outros e o primeiro colocado ganharia o direito de subir para a primeira Divisão do Campeonato Paulista.
O Noroeste, nos dez jogos realizados na fase final, teve um desempenho fantástico, perdendo apenas duas vezes, uma em Araraquara, para a Ferroviária, pela contagem de 5 a 3, em razão do ataque fantástico do seu oponente, mesmo assim, conquistou o primeiro lugar com uma rodada de antecedência. Com um time totalmente desfigurado na última rodada, perdeu para o Clube Atlético Bragantino, obtendo a classificação final por pontos ganhos, demonstrada abaixo, onde um jogo somava dois pontos pela vitória e um ponto pelo empate.

Pontuação Final do Campeonato da Segunda Divisão 1953
Times Pontos
1 Esporte Clube Noroeste 16
2 Associação Ferroviária de Esportes 13
3 Paulista Futebol Clube 10
4 América Futebol Clube 8
5 Marília Atlético Clube 5
6 Clube Atlético Bragantino 4

Nesta fase o Noroeste fez dois jogos muito interessantes com o Marília Atlético Clube. No primeiro turno, em uma partida tumultuada, venceu por 2 a 1 em Marília, no dia 18 de abril de 1954. No segundo turno, venceu em Bauru por 2 a 0, no dia 23 de maio de 1954, no estádio “Alfredo de Castilho”, da Rua Quintino Bocaiúva, onde comemorou o primeiro título de Campeão da Segunda Divisão, sendo que mesmo com uma rodada faltante, nenhum time poderia alcançá-lo na classificação final.
A partida do domingo de 18 de abril de 1954, teve um incidente muito sério que foi registrado em vários periódicos do Brasil.
O jogo era muito esperado, o Noroeste na primeira colocação precisava de pelo menos um empate para se distanciar do segundo colocado, que naquele momento no primeiro turno, era o Marília.
A partida estava muito disputada e tinha como árbitro o senhor José Benedito Siqueira Filho. Aos quarenta minutos do primeiro tempo, o atacante Cilno do Marília, marcou o gol que dava vantagem ao time local. Na volta para o segundo tempo o Marilia executa uma estratégia de se retrancar na defesa, com o objetivo de manter o resultado.
Aos vinte e cinco minutos do segundo tempo depois de martelar a defesa do Marília, Brotero conseguiu assinalar o gol de empate que recolocava o Noroeste no primeiro lugar, distanciando-se do seu oponente e com um ponto perdido na tabela. Isto fez com que o Marília, voltasse a agredir a defesa do Noroeste, sendo que em um destes momentos o árbitro deixou de assinalar uma penalidade máxima, muito visível, no atacante Doquinha do Marília Atlético Clube, que foi aterrado violentamente pela zaga do Noroeste, fato constatado por toda a imprensa que cobria o evento. A partida seguia muito tensa, ao apagar das luzes, nos últimos minutos, Brotero em um rápido e fulminante contra-ataque marcou o gol da vitória do Noroeste.
Ao encerrar a partida, o árbitro recebeu a explosão de ira dos torcedores de Marília, que invadiram o gramado e agrediram o trio de arbitragem, mais o representante da Federação considerando-os tendenciosos e parciais. Um soldado da força pública na tentativa de parar as agressões, de forma imprevidente, sacou de uma arma e acabou por alvejar no abdômen Arnaldo Martins, um rapaz de 22 anos envolvido no tumulto, que foi operado na Santa Casa e não morreu, pelo menos naqueles dias. O arbitro quebrou umas costelas e sofreu escoriações, bem como sofreram escoriações os bandeirinhas e o representante da federação.
O Noroeste neste dia teve a seguinte escalação:
Sidnei, Osvaldo, Vila, Faria, Mingão, Amaro, Colombo, Zeola, Ranulfo, Brotero e Marini.
O Marília foi escalado com Tonico, Nelson, Atílio, Ditinho, Valente, Luiz, Cilno, Hélio, César, Doquinha e Vave.
Tiveram atuações destacadas durante a partida os jogadores Brotero e Faria do Noroeste. No time do Marília destacou-se o jogador Atílio.
Hoje em pleno 2023, ano em que vi o Noroeste lutando para ascender a Serie A do Campeonato Paulista, penso que falta inspiração aos dirigentes, jogadores e torcedores para se espelharem nestes momentos gloriosos que o Esporte Clube Noroeste construiu ao longo do último século. São nestes momentos que repousam forças latentes aguardando nobres espíritos que as abracem com o corpo e a alma para repetir as façanhas da agremiação rubra, que pode, e, deve ser recolocada no lugar a que pertence e merece.